Relatos da compra de um carro novo. Parte 2: Fazendo test drive…  

Na semana passada, contei que algumas recepções não recepcionam e que quase desisti de trocar de carro. Mas, como sou persistente (para sorte dos lojistas que sabem atender bem), voltei à minha busca e ainda convenci meu marido a ir comigo.

Passar pela recepção da concessionária 1 (desta vez) não foi tão traumático. Mas o test drive… Vixe, Maria!

Após conhecer o carro e saber de suas infinitas versões, pedimos para fazer um test drive. Mas a loja não tinha nenhum exemplar do modelo que nos interessava disponível para testes. Então, o vendedor nos sugeriu testar um carro que estava no estoque. Concordamos, pois não dá para comprar carro sem testar, né?

Por dentro o carro estava todo cheio de plástico. E, por fora, uma sujeira só. Depois fiquei sabendo que o carro já tinha um dono. Como assim? Estávamos usando um carro que já tinha dono? Lógico que vão fazer isso com o meu também! Então, dirigi com todo cuidado possível. Mas, de repente, o carro para em uma avenida movimentada por falta de combustível. Carro de estoque tem combustível só para manobras no pátio! E ficamos lá, sentados na calçada, rezando para não sermos assaltados, até que outro vendedor da concessionária nos resgatasse.

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Não é preciso dizer que saímos de lá sem sequer levar um panfleto. E fomos para a concessionária2.

O vendedor se apresentou e começou a falar só com o meu marido. Isso mesmo! Me ignorou por completo. Era como se eu não existisse. Até que, irritada com a situação, me afastei e comecei a entrar (sozinha) nos carros de exposição. Um tempo depois, toca o celular:

– Onde você está? Estamos aqui fora te esperando para fazer o test drive. – Disse meu marido.

Ao me aproximar do carro, percebi meu marido no banco do piloto e o vendedor no banco dianteiro do passageiro. Como assim o vendedor estava no meu lugar??? Mas quanta petulância, não? Fiquei no banco de trás até que o meu marido (e não o vendedor) perguntou se eu gostaria de experimentar o carro, que, por sinal, seria do meu uso!

Aceitei na hora! Vamos ver se o vendedor vai me ignorar agora! Fiz todos os tipos de barbeiragem, e deixei o vendedor (e meu marido, claro) tenso! Era certo que com aquele vendedor eu não compraria!

Ele não faz ideia da besteira que fez. De acordo com representantes da indústria automotiva, a mulher compra 45% de todos os automóveis do mundo. Além disso, ela influencia 85% das compras nesse setor. Tudo isso representa negócios na ordem de 20 trilhões de dólares. Portanto, péssimo negócio ignorar a ”patroa”! Aliás, bom profissional não ignora ninguém!

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E fomos para a concessionária 3.  Mas deixo para contar minha experiência nesta loja no post da próxima semana. Não perca!

As histórias com concessionárias são muitas. E queremos saber a sua. Conte para nós nos comentários! Mas lembre-se de que este blog está aqui para ajudar as empresas a alcançar um bom atendimento. Portanto, evite usar o espaço para “crucificar uma marca”, ok?

 

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4 Resultados

  1. Tive recentemente experiencia ruim na compra de um veiculo. Precisamos botar a boca no trombone. Mulheres influenciam na naioria das compras desde eletrodomésticos até imoveis. Que nos escutem…..

    • claumaiera disse:

      Vania,

      a mulher além de ser a pessoa que decide a compra na maioria dos lares, também é aquela que divulga às amigas quando tem uma experiencia boa.É a melhor forma de divulgação que uma marca pode ter.

  2. Dercyde Gomes Jr disse:

    Claudia, acho que vc devia mencionar pelo menos as marcas em seus posts, já que concessionárias tem várias e ficaria difícil saber qual é.
    Acho que dessa forma você estaria prestando não só um serviço aos clientes, como também dar oportunidade das montadoras se atentarem às “barbeiragens” muito mas graves que a de seu test drive 🙂
    Muito bom os posts, parabéns!!

    • claumaiera disse:

      Obrigada pelo comentário, Dercyde. E que bom que você gostou!
      Eu evito colocar nomes para não gerar desconfortos, pois nem todos tem a sua percepção da “oportunidade” como você teve.
      Mas tem razão! Seria um bom feedback, não?

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